sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Comprei uns sapatos vermelhos...e agora?

De passagem pelo Chiado, parei numa montra e acabei por entrar na loja, sem muita esperança de encontrar algo que viesse comigo para casa. Mentalizei-me que a visita seria apenas de estudo, como quase sempre... Já a dirigir-me para a saída, lá estavam eles, em burgundy, salto médio e largo, frente bicuda... Pareciam confortáveis e eram giros, por que não experimentar? Serviam, não magoavam. Não estando totalmente convencida, olhei em volta, à procura do mesmo modelo em cores diferentes...e lá estavam eles, em vermelho vivo. Havia o meu número, boa! Fiquei indecisa, gostei de ambas as cores. Calcei uns, calcei outros... Optei pelos vermelho vivo. A Primavera está a caminho e as cores querem-se mais claras e vivas! 

No entanto, uns sapatos vermelhos não são o tipo de coisa que tenha alguma vez usado, o mais aproximado disso foram umas sabrinas burgundy, bem discretas. Estes sapatos, por muito in love que me tenham deixado, requerem algum planeamento antes de serem usados. 

Sabem, eu sou o tipo de pessoa que precisa passar tudo para o papel quando se trata de organizar ideias. Escrevo, desenho muito... Recorro frequentemente ao rabisco para me fazer entender, comigo mesma ou com outras pessoas. Neste caso, achei que devia criar alguns coordenados (querido Polyvore, ahhh...) para não perder muito tempo a pensar quando quiser puxar do sapatinho vermelho.

Partilho abaixo, pode ser que também vos ajudem caso tenham uns sapatinhos vermelhos que amam, mas não estão habituadas a conjugar. 


1.

2. 

3.


Têm alguma peça que sai da vossa zona de conforto e não sabem muito bem como usá-la? Aquele blazer estampado, aquela saia rosa-choque ou a mala verde-bandeira? Digam-me o que é, aceito o desafio de arranjar maneira de fazer-vos tirar essa peça do fundo do armário e usá-la, sem sentirem que o que estão a usar é too much... :)

Fico à espera... ;)

Ana.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

The Notebook

Ausência prolongada aqui no NFTC, com muito para fazer, muito caminho para abrir, em várias direcções. 

Dar continuidade ao NFTC e, sobretudo, de que forma, tem sido uma das coisas em que tenho pensado. O blogue é uma coisa recente, a estrutura sempre foi meio provisória e não lhe tenho dedicado o tempo que gostaria. Contudo, não o abandonei e fui escrevendo sempre que possível, mesmo nesta estrutura que gostaria de alterar, mesmo sob este nome que não creio que se vá manter...

Quando comecei a publicar, disseram que o mais difícil era mesmo começar. Claro que manter o ritmo também não ia ser fácil e a prova disso é que apareço aqui uma ou duas vezes por mês...mas, ainda assim, estou contente por não ter desistido, mesmo não sendo assídua. Também estou contente por ter um plano que, finalmente, vai transformar este blogue e torná-lo regular e mais abrangente.

Reparei hoje que ainda não tinha passado por aqui este ano. Nem um postzinho da praxe com o balanço de 2014 e as resoluções para 2015... Wellas resoluções para 2015 foram todas feitas muito antes do final de 2014. Foram resoluções muito importantes, muito pessoais, que não eram mais do que três ou quatro, todas bastante relacionadas entre si (daí a incerteza quanto ao número...).

Os últimos tempos têm sido de consciencialização em relação a tudo o que tenho de maravilhoso na minha vida e, consequentemente, repletos de um sentimento de gratidão. Ao mesmo tempo, têm sido de muito trabalho no que toca a alcançar os objectivos a que me propus com as ditas resoluções. Sinto que tenho à minha frente uma folha em branco, para a qual vou finalmente passar aquilo que, até aqui, tenho vindo a esboçar no meu bloco de notas.



Ana.